Domingo, 30 de Maio de 2010
De Camilo a 31 de Maio de 2010
O comentário anterior que fiz dirigia-se à Raquel. Mas este dirige-s a um comentário feito no post anterior que aqui reproduzo "De A-nónimo (a 29 de Maio de 2010 às 19:10) Mais uma manif que correu mal aos comunas. O povo já abriu a pestana e já poucos de deixam ir na conversa dos comunas aburguesados dos pseudo sindicatos da treta." Vejam o conteúdo deste texto, só quem desconhece a história do movimento sindical, particularmente no século XX, é que diz tamanha barbaridade. Relativamente à movimentação de massas populares, por iniciativa de verdadeiros sindicatos (e não de organizações que capitulam e são subservientes do grande patronato), ou de outras organizações políticas com capacidade mobilizadora, tem sido as característica do 25 de Abril e das grandes conquista alcançadas, sem essa componente político-social, já há muito que as condições de vida dos trabalhadores estariam muito piores e quiçá o próprio regime democrático seria hoje mais musculado e com menos liberdades. A liberdade não se dá, conquista-se, as melhores condições de vida não se obtêm por obra e graça dos deuses capitalistas, mas é fruto da luta de quem trabalha. Não é por acaso que o poeta diz: "há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não", são estes que contribuem para que "o mundo pule e avance", quer queiram ou não, mas esta é a realidade histórica. A manifestação de sábado tem assim outras consequências políticas, que podem não ser percepcionadas de imediato.
De Anónimo a 1 de Junho de 2010
Subscrevo na integra.
Estas meninas que pensam que tudo cai do céu, e quiçá nem sequer trabalham, não sabem nada da vida, vêm para aqui mandar bitates.
Andaram as ultimas gerações a lutar, passando pelas prisões do antigo regime, exilados, etc, para agora, esta geração de gente frouxa deitar tudo a perder.
Mas não me devo enganar, se a situaçao se mantiver, muitas destas amebas ainda irão entoar palavras de ordem. Deus queira que me engane.
Comentar post