E que tal agora voltarmos a preocupar-nos com coisas verdadeiramente importantes?
Como por exemplo, qual é o dress code para a Beja Wine Night?
70.000 euros? 70.000 euros? 14.000 contos?
É quanto vai custar a festa do Jet7 que a Câmara de Beja vai organizar no castelo?
Como isto é dito pela oposição ainda tenho esperança de ter sido engano.
Uns certos iluminados, muito iluminados, da nossa praça tem nos últimos tempos defendido até á exaustão (diria ridículo) uma certa teoria que assenta em duas questões:
- Pôr Beja no Mapa.
- Levar gente à Praça da República (Centro Histórico).
Para alcançar esse desiderato propõe-se a tudo, ou a quase tudo, seja festas de um pretenso jet7 ou um concurso de misses.
Isto até daria para rir não fosse a coisa tão triste. Mesmo fazendo um esforço para entender o sentido figurado (penso eu) das ideias, não posso deixar de achar que estas mentes iluminadas, muito iluminadas, tem uma visão muito redutora do que é a afirmação de uma cidade no contexto regional e nacional e do que deve ser a sempre tão desejada revitalização do centro histórico dessa mesma cidade.
Não vale pena discorrer aqui sobre esta temática já que existe aí ao alcance de qualquer um dezenas de estudos académicos, técnicos e políticos, que dissertam, e bem ,sobre uma matéria muito estudada e discutida, inclusive sobre Beja.
Se alguém mesmo que iluminado, muito iluminado, pensa que isto se faz com festinhas, festivais e outras tais, por muito participados que os mesmos sejam, se calhar não é tão iluminado como se julga.
Um exemplo:
Se em Beja se organizar uma festa que traga por exemplo a Lili Caneças, a Cinha e a Mituxa Jardim ou o José Castelo Branco é muito provável que a cidade fique no mapa. Do ridículo, mas fica.
Se resolverem organizar um concerto na Praça da República com o Quim Barreiros vai certamente muita gente à praça. Isso só por si significa o quê para a dinamização do Centro Histórico?
Porque será que sempre que o nome de José Sócrates surge num processo judicial é garantida trapalhada pela certa?
E porque será que o nome do homem anda sempre metido nas mais inverosímeis trapalhadas?
Imaginem que empresa foi escolhida pela Câmara de Beja para organizar o evento Miss Rainha das Vindimas.
Vá lá!... façam um esforço.
Dou umas dicas, tem nome de sapo e por puro acaso, mas mesmo por acaso, foi a empresa responsável pela campanha autárquica BejaCapital.
Tem 25 Euros? Não sabe o que fazer com eles?
Venha ter comigo e com o Miguel à Beja Wine Night.
Vai ser uma noite cheia de “glamour”.
Muitos gostariam que a fogueira que reduziu a cinzas o seu corpo, pudesse também queimar as suas convicções.
Mas essas, felizmente, não ardem em fogueiras inquisitórias.
As Piscinas de Beja (se tiver bom tempo) abrem este fim-de-semana.
A autarquia anunciou que estabeleceu um contrato de responsabilidade social com a comunidade cigana, com vista a utilização daquele equipamento pela comunidade.
Do contracto fazem parte as seguintes premissas:
Os indivíduos de etnia cigana que pretendam frequentar a Piscina Municipal deverão rubricar com a autarquia o referido contracto e apresentar-se na portaria trajando obrigatóriamente:
Calção de Banho: Throttleman; Billabong; Rip Curl; Gant; Volcom ou equivalentes
Camisolas: Ralph Lauren; Lacoste; Hugo Boss; Billabong ou equivalentes
Chinelos: Havaianas; Quiksilver; Billabong ou equivalentes
Toalhas: Lacoste; Hugo Boss; Gant;
Nota: É obrigatório a apresentação do certificado original das marcas e o talão de compra.
Quanto às condições de higiene:
Serão criados balneários específicos para a comunidade, onde serão distribuídos de forma gratuita:
Champôs, Amaciadores, Máscaras reparadoras para cabelos espigados ou demasiado secos ou oleosos; Gel de Banho, Leite de corpo, cremes hidratantes, Máscaras de rosto, cremes de dia e cremes de noite, etc.
No mesmo balneário funcionará de forma completamente gratuita um gabinete de foto depilação a laser.
A escolha das marcas destes produtos está neste momento ser negociada em Paris pelo Vereador Miguel Góis, dada a sua vasta experiência na matéria.
Com esta acção a autarquia pretende contribuir para a integração da comunidade cigana, bem como, ser alvo de uma notícia de página inteira no semanário Expresso.
No tempo da “outra senhora”, contrair um empréstimo para um determinado fim e usá-lo para outro diferente era crime.
E agora, ainda é, ou já não?
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